Um
mundo de ilegalidades. (Capº 19)
Francisco, o Papa “Jorge Mário Bergoglio” fez publicar
em Abril do ano corrente, o livro “Só o Amor nos
Salvará” em que procura dissecar o panorama da terra que lhe
confiaram «para semear»; sendo muito natural que encontre semeadores que o
compreendam e as «façam produzir.»
O Papa Francisco procurará, naturalmente combater
algumas das várias assimetrias que presenciou. A Cidade de Buenos Aires da qual
foi bispo não podia escapar à sua perspicaz investigação e logo nos encontramos
face aos “40 mil cartoneros”. (Homens que recolhem, pelas ruas caixas de cartão,
para reciclar.»
Um exército de “40 mil cartoneros”, onde se incluirão
muitas mulheres e muitas crianças; gente pobre, esfarrapada e faminta, por força
havia de chamar a atenção do Bispo Bergoglio que não esconde que a maioria do
Povo é pobre, e que mais de metade, são crianças.
Para transportar o cartão, os “cartoneros” começaram por
utilizar carroças puxadas por cavalos.
Entretanto os edis fizeram sair uma portaria proibindo
que, na cidade fossem proibidos transportes de tracção animal e que os
transportes que aparecessem em contravenção, seriam
confiscados!
A ordem era a valer! Teria de ser
cumprida!
Os cartoneros, de qualquer modo, ainda que fosse “em
contra vento e maré”, teriam de recolher cartão e entregá-lo ao comprador, para
que pelas famílias, houvesse que comer.
Não havendo outro remédio, saíram os adultos a puxar as
carroças e as mulheres a empurrar e as crianças a recolher o cartão e a ajudar a
empurrar a carroça!
E o «snr. Cavalo» levou a melhor sobre o homem que, hoje
desempenha funções de “animal”, sem que «tal qualidade lhe seja reconhecida!»
Depois que saiu o edital os, cavalos ficam-se lá pelas
“pampas” a saborear as tenras pastagens argentinas, enquanto o “homem” lá se
entende com a tracção da carroça!
Sendo o Homem um animal, segundo a Portaria, continua a
ilegalidade com a tracção humana, porque o Homem «não deixa de ser
animal.»
Por tudo isso que achei sábio e justo o título do livro,
“SÓ O AMOR NOS SALVARÁ”.
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