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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

UM CAMIÃO CHAMADO “Samaritana”



Lá pela serra havia um camião que, em dias de feira levava o que excedia as necessidades das casas dos produtores, e trazia o que compravam no mercado. O camião vinha pela manhã cedo e regressava, já tarde e feira acabada.
O povo também aproveitava a camioneta para se “fazer transportar”, empoleirando-se nas mercadorias como podia.
Certo dia, em que ia muito carregada inesperadamente a Samaritana avariou!

O povo, embora não previsse grande demora, saltou logo do camião e foi caminhando.
Dos carros que passaram nenhum parou a oferecer ajuda.
Apenas um velho motociclo se deu ao cuidado de perguntar se havia algo em que pudesse ser útil?
« - Falta-me uma chave de bocas “18-19”!
«- - Vou ver se tenho uma!» Responde o motociclista.
E lá foi ver “no velho e oleoso trapo da ferramenta se algo havia. Mas não viu nada de prestável!
Sentindo-se incapaz de qualquer serventia o motociclista despediu-se e seguiu viagem!

A “Samaritana”



Entretanto o condutor da “SAMARITANA” notara o modo prestimoso do motociclista.
«- Por vezes há pequenas avarias mas ninguém se preocupa em prestar ajuda!» Pensou, prometendo a si mesmo que não voltaria a passar, por uma viatura avariada sem se certificar de que não havia nada em que pudesse ajudar!
Passados dias surgiu parado um assucatado automóvel. O condutor estava só!
« - Faz falta alguma coisa? Perguntou?
«- Obrigado!»
«- Acabou a “gasolina!»
«- Eu não tenho … e a “bomba” fica muito longe! « - Se fosse gasoil! Estava servido!... Mas gazoil não serve.
«-Não há nada a fazer!
E já a “a Samaritana” se preparava para seguir viagem, quando o motorista se lembra da promessa devida às viaturas avariadas na estrada” e volta à caixa de ferramentas.
« - Pode haver por lá qualquer coisa … «- Mas, nada! …Só viu a corda velha, negra, untada e … com mais emendas que corda! Mal servia para o trabalho de a lançar ao lixo.
E trata de amarrar o automóvel à “Samaritana” e lá vieram … não sem que recomendasse ao do automóvel:
« - Vamos devagarinho! Se a corda rebenta… Não há mais nada!
E o automóvel lá veio … a reboque!


A “Redenção”

A Redenção foi prometida ao mundo, muito tempo antes de Jesus vir até nós.
No Calvário, nos últimos momentos de vida, Jesus voltou a insistir na Redenção!
Dirigindo-se ao Pai Jesus voltou a falar na qualidade de “Messias e de Redentor de que falara o Anjo Gabriel à virgem Maria na Anunciação!
«- Perdoai-lhes Pai que não sabem o que fazem…!
Com este brado pediu Jesus ao Pai quando já pouco tempo de vida terrena Lhe restava, que perdoasse os pecados aos homens.
E o Pai do Céu fez-Lhe a vontade; e todos fomos redimidos dos pecados que tivéssemos até ao momento.
Pecados grandes ou pequenos; antigos ou recentes! O Pai concedeu perdão a todos em remissão absoluta!
E a Remissão dos pecados fez de Jesus nosso Redentor.

Os Teólogos antigos punham em dúvida a “Redenção” temendo que «o Homem jamais viesse a possuir meios capazes de remir a cruenta morte de Jesus!

Assim como a Samaritana leva tudo quanto há para “varrer”! Tudo quanto havia para varrer foi varrido – automobilista, automóvel, avarias, clientes, e mais que fosse…

A grandeza da Redenção, devida ao Amor de Deus pelo Homem, deixou “todos em
E o redimido logo passou a ter acesso às mais delicadas benesses do Paraíso..Corda velha e apodrecida, a boa vontade do motorista, tudo venceram resgataram com a velha “Samaritana”, o automóvel da sua promessa – a primeira viatura avariada que lhes apareceu.


m.c. santos leite