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sábado, 28 de dezembro de 2013

PAPA FRANCISCO «Educar na Harmonia!»


Um mundo de ilegalidades. (Capº 19)

O Novo Papa, “Mário Bergoglio”, no livro, “Só o Amor nos Salvará” recentemente dado à estampa procura dar a conhecer as dificuldades que gostaria de ver terraplanadas durante o pontificado que auspiciosamente iniciou.

As comparações que estabelece são muito apropriadas e sugestivas: «educar na harmonia», está no centro das preocupações.

Ao percorrer a Cidade de Buenos Aires depara-se, por vezes com grandes edifícios que podem ser escolas, liceus universidades, etc. Isso é motivo para que pense nos métodos de ensino praticados, e avalia também o grau de eficácia, do qual a sociedade argentina beneficiará ou não, para seu bem estar.

Os grandes edifícios não deixarão de lhe sugerir grandes fábricas, modernamente equipadas e de alto rendimento.

«Fábricas modernas e de alto rendimento» sugerem-lhe o lado quantitativo. Governo e responsáveis preocupados com a quantidade esqueciam a qualidade! E isso deixava-o triste!

Os edifícios das escolas lembravam-lhe imensas fábricas de pão; «pão industrial!»

Lembravam-lhe os tempos em que lá em casa se cozia:

- Forno aceso; deixava-se esquentar.

- Lembrava-se dos cuidados que havia no amassar à mão. Farinha, bem escaldada; juntava-se o fermento e, amassava-se!

- “É no bem amassar que se faz melhor pão.”

- Recolhia-se a fornada a um lado da maceira e alisava-se a superfície para que se notasse o rachinar da levedura;

- «Fazia-se lhe uma Cruz;»

- «Havia uma oração apropriada»;

- «Cobria-se com “o saco de linho da fornada” e ficava um tempo a levedar.»

- Forno aceso; deixava-se esquentar;

- Só estava bem aquecido quando a “pestana do forno” se tornasse branca.

Era grande a sintonia entre o progresso do levedar e o aquecimento do forno.
Levar a massa ao forno parava a levedura. Quem cozia sabia “sentir” o momento exacto de “meter o pão”.

E comparava o pão caseiro… amassado à mão, com todo o amor! Cozido em forno a lenha! Recordava-se do paladar! Era pão que durava de uma semana até à outra e nada se perdia!

Lembrava-se das escolas de aldeia, com a sua mestra!

Naqueles tempos, os santos da terra, «e até os de casa!»… faziam milagres!

Naqueles tempos, «era com o amor que se faziam os milagres!»

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