Um
mundo de ilegalidades. (Capº
19)
O Novo Papa, “Mário Bergoglio”, no livro, “Só o Amor nos
Salvará” recentemente dado à estampa procura dar a conhecer as
dificuldades que gostaria de ver terraplanadas durante o pontificado que
auspiciosamente iniciou.
As comparações que estabelece são muito apropriadas e
sugestivas: «educar na harmonia», está no centro das
preocupações.
Ao percorrer a Cidade de Buenos Aires depara-se, por
vezes com grandes edifícios que podem ser escolas, liceus universidades, etc.
Isso é motivo para que pense nos métodos de ensino praticados, e avalia também o
grau de eficácia, do qual a sociedade argentina beneficiará ou não, para seu bem
estar.
Os grandes edifícios não deixarão de lhe sugerir grandes
fábricas, modernamente equipadas e de alto rendimento.
«Fábricas modernas e de alto rendimento» sugerem-lhe o
lado quantitativo. Governo e responsáveis preocupados com a quantidade esqueciam
a qualidade! E isso deixava-o triste!
Os edifícios das escolas lembravam-lhe imensas fábricas
de pão; «pão industrial!»
Lembravam-lhe os tempos em que lá em casa se
cozia:
- Lembrava-se dos cuidados que havia no amassar à mão. Farinha, bem escaldada; juntava-se o fermento e, amassava-se!
- “É no bem amassar que se faz melhor pão.”
- Recolhia-se a fornada a um lado da maceira e alisava-se a superfície para que se notasse o rachinar da levedura;
- «Fazia-se lhe uma Cruz;»
- «Havia uma oração apropriada»;
- «Cobria-se com “o saco de linho da fornada” e ficava um tempo a levedar.»
- Forno aceso; deixava-se esquentar;
- Só estava bem aquecido quando a “pestana do forno” se tornasse branca.
Era grande a sintonia entre o progresso do levedar e o
aquecimento do forno.
Levar a massa ao forno parava a levedura. Quem cozia
sabia “sentir” o momento exacto de “meter o pão”.
E comparava o pão caseiro… amassado à mão, com todo o
amor! Cozido em forno a lenha! Recordava-se do paladar! Era pão que durava de
uma semana até à outra e nada se perdia!
Lembrava-se das escolas de aldeia, com a sua
mestra!
Naqueles tempos, os santos da terra, «e até os de
casa!»… faziam milagres!
Naqueles tempos, «era com o amor que se faziam os
milagres!»
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